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sábado, 20 de abril de 2013

Sua Santidade Bento XVI, o Papa da Liturgia.


  Papa Bento XVI, ao longo de seu pontificado, deu-nos exemplo de amor incondicional à Sagrada Liturgia. O seu legado litúrgico consistiu em uma "reforma da reforma", ou seja, um novo movimento litúrgico que ele desejara ainda quando cardeal.Em uma de suas audiências gerais afirmou:
"A Igreja se faz visível em muitos modos: nas ações de caridade, em projetos de missão, no apostolado pessoal dos fiéis, etc., mas o lugar em que ela se expressa plenamente como Igreja é na Liturgia. Ela é o ato em que Deus entra em nossa realidade e o encontramos, o tocamos. Ele vem a nós e nos ilumina. A liturgia se celebra para Deus e não para nós mesmos; é obra sua, é Ele o sujeito; nós devemos nos abrir a Ele e deixarmo-nos guiar por Ele e por seu Corpo, que é a Igreja.”
  Vários foram os sinais concretos da reforma litúrgica propagada por Sua Santidade (aliás, iremos, com o passar do tempo, abordar neste Blog, profundamente, cada um deles):
*Beleza e a solenidade do rito;
*Ênfase na participação interior na liturgia, ou seja, a participação ativa dos fiéis está mais ligada a uma participação interior do que exterior;
*o uso da língua latina na Missa, assim como prevê o documento conciliar Sacrosantum Concilium;
*a Cruz no centro do altar ladeada por velas (arranjo beneditino);
*A reverência devida ao Corpo e Sangue de Cristo (comunhão de joelhos e na boca);
*Promulgação do Summorum Pontificum;
*Incentivo a uma correta tradução dos livros litúrgicos, entre eles o Missal.
*Hermenêutica de continuidade do Concilio Vaticano II;
  Bento XVI devolveu à Liturgia a centralidade que lhe é devida, pois como bem disse, é na relação com a Liturgia que se decide o futuro da Fé e da Igreja.
"A Liturgia da Igreja tem sido para mim desde a minha infância,
a realidade central da minha vida."(Bento XVI)
“Fostes para nós um conforto em meio à tribulação. Um exemplo a uma geração que agradece a Deus por sua existência e seu valioso serviço a Igreja que tanto amamos. Uma geração que no futuro terá o privilégio de ser conhecida como a geração Bento XVI.”

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