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terça-feira, 31 de março de 2009

Patriarcas das Igrejas Orientais Católicas

Mor Ignatios Joseph III Younan - Patriarca de Antioquia dos Siríacos Católicos (Sé Libano)
Patriarca dos Siríacos católicos

Arcebispo Maior patriarcal Lubomyr Husa - Católicos ucranianos (Sé Ucrânia)

Patriarca Emmanuel Karim III Delly - Católicos Caldeus (Sé Bagda-Iraque)

Patriarca Copta Católico Antonios Naguib- Católicos Coptas (Sé Cairo-Egito)

Arcebispo Maior Baselios Mar Cleemis- Católicos Sírios Malakares (Sé Kerata-Índia)

Arcebispo Maior Varkey Cardinal Vithayathil, C.SS.R. -
Católicos Sírios Malabares (Sé Índia)

Arcebispo Maior Berhaneyesus Souraphiel -Católicos Etíopes (Sé Etiopia)

Patriarca Maronita Pierri Nasrallah Sfeir- Católicos Maronitas (Sé Líbano)

Patriarca Melquita Gregório III Laham - Católicos Melquitas (Sé Damasco-Síria)

Alguns patriarcas reunidos no Vaticano

Patriarca Nerses Pedro XIX- Católicos Armênios (Sé Beirute-Líbano)

interior de uma igreja do rito bizantino

sexta-feira, 27 de março de 2009

Cardeal William Joseph Levada - Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

Congregação para a Doutrina da Fé (Congregatio pro Doctrina Fidei) é a mais antiga das nove congregações da Cúria Romana, um dos órgãos da Santa Sé. Na Idade Média era chamada de Sacra Congregação da Inquisição Universal e era responsável pela Inquisição em si. Foi também designado por Tribunal da Santa Inquisição.

Este órgão se encarregava de averigüar casos de apostasia entre católicos, principalmente aqueles pertencentes ao próprio clero. O julgamento implicava penas como prisão, excomunhão, uso de vestes que identificassem o herege etc. Além disso, ao contrário do que comumente se afirma, a pena de morte era evitada e concedida apenas na minoria dos casos, mesmo porque o perdão era concedido àquelas pessoas que se arrependessem durante o julgamento. Neste ponto, deve-se evitar confusão com a Inquisição Espanhola, liderada pelos reis de Espanha em sua busca da unificação de seu reino.

Fundada pelo Papa Paulo III, em 21 de Julho de 1542, com o objetivo de defender a Igreja da heresia. É historicamente relacionada com a Inquisição. Até 1908 era denominada como Sacra Congregação da Romana e Universal Inquisição quando passou a se chamar Santo Ofício. Em 7 de dezembro de 1965, uma nova reforma durante o pontificado de Paulo VI mudou para o nome atual.

A razão de ser da Congregação é difundir a doutrina e defender aqueles pontos de tradição que possam estar em perigo, com conseqüência de doutrinas novas não aceitáveis pela Igreja Católica. De acordo com o art. 48 da Constituição Apostólica sobre a Cúria Romana, de 1988, "a tarefa própria da Congregação para a Doutrina da Fé é promover e tutelar a doutrina da fé e a moral em todo o mundo católico. Por esta razão, tudo aquilo que, de alguma maneira, tocar este tema cai sob sua competência".

Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

terça-feira, 24 de março de 2009

Dom Rafael toma posse como membro da ABF


A Academia Brasileira de Filosofia (ABF) acolhe um novo membro efetivo e perpétuo. Trata-se do bispo de Nova Friburgo e presidente do Regional Leste 1 da CNBB (Rio de Janeiro), dom Rafael Llano Cifuentes, que passa a ocupar a cadeira 16, antes ocupada pelo monge beneditino dom Estevão Bettencourt.

A posse aconteceu nesta quarta-feira, 18. O membro da ABF, o jurista Ives Gandra Martins, fez o discurso de acolhimento do novo acadêmico. Ele destacou a alegria de todos em receber o bispo na Academia e poder partilhar com ele a responsabilidade de manter viva a liberdade de pensamento no Brasil. "O discurso de posse de dom Rafael serviu para nós acadêmicos como um verdadeiro bálsamo, como uma vertente de esperança. E no mundo de hoje nós mais do que nunca estamos precisando de esperança", disse. E acrescentou: "Dom Rafael é um dos grandes pensadores do Brasil na atualidade. Daqueles que na sua coerência de vida, vive como pensa e não pensa como vive, como ocorre a muitos filósofos, que não conseguindo viver segundo aquilo que acreditam, passam a formular teorias, para justificar o seu modo de vida, mais ratio e menos comprometido com valores fundamentais."

A cerimônia de posse contou com as presenças de autoridades eclesiásticas e civis, entre elas o arcebispo de Niterói e seu auxiliar, respectivamente, dom Frei Alano Maria Pena e dom Roberto Francisco Ferreira Paz; o bispo de Itaguaí, dom Frei José Ubiratan Lopes; os bispos auxiliares do Rio de Janeiro, dom Edson de Castro Homem, representando o cardeal dom Eusébio Scheid, e dom Antonio Augusto Dias Duarte; e o prefeito de Nova Friburgo, Heródoto Bento de Mello, além de Sacerdotes e intelectuais.

Homenagem a dom Estevão

O bispo de Nova Friburgo iniciou seu discurso homenageando dom Estevão Bittencourt, a quem descreveu como "um dos grandes homens da Igreja no Brasil".Em entrevista ao Portal da arquidiocese do Rio de Janeiro, falou do seu sentimento em assumir a missão de representar a Igreja na ABF: "O primeiro sentimento é de indignidade. Não estou à altura. Tenho, também, um sentimento de extremo agradecimento, porque me deram a oportunidade de poder intervir em assuntos de importância capital, como é o pensamento filosófico de todo Brasil. A academia abrange o Brasil inteiro e tem personalidades importantes. É uma enorme responsabilidade, e eu peço a todos as orações para que eu cumpra a minha missão, tanto no sentido sacerdotal, espiritual, como no sentido intelectual."

Fé e Razão

Dom Rafael dedicou seu discurso a análise sobre a relação entre Igreja e filosofia, enfatizando que religião e filosofia não são duas dimensões justapostas. "A filosofia fundamenta a teologia, e a teologia abre espaço para a transcendência filosófica. Fé e razão devem estar sempre caminhando juntas", disse.

Em entrevista ao jornal O Testemunho de Fé, ele complementou: "A teologia tem que ter uma base racional. Não se entende, por exemplo, falar que Deus tem uma natureza em três pessoas, se não é dom Rafael é o novo membro da ABFconhecida a raiz filosófica do conceito de natureza e do conceito de pessoa. Por outro lado, a filosofia não pode ficar circunscrita às dimensões horizontais do tempo e do espaço. Tem que ter uma dimensão vertical, do transcendente, do eterno, porque se não pensa nessa dimensão, estará convertendo-se em algo que simplesmente está encaminhando o homem para a morte.

A filosofia, neste caso, marca o roteiro para o ‘buraco’. Isso é macabro, e a Filosofia não tem essa finalidade macabra. Por isso, não podemos entender o pensamento humano sem essa verticalidade. Se não caminhamos para a eternidade, para Deus, estamos simplesmente nos encaminhando para a morte."

segunda-feira, 23 de março de 2009

Festas pelo centenário do Seminário de São José de Niterói

A festa de comemoração pelo centenário do Seminário Arquidiocesano São José de Niterói, completado no dia 19 de janeiro, será realizada amanhã. Funcionários de uma empresa contratada já estão montando o altar da Santa Missa, que será celebrada às 19 horas pelo núncio apostólico (representante do Papa) no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri. Também haverá um louvor com a Comunidade Servir. No domingo, dia 22, os festejos prosseguem, com uma missa às 11 horas, seguida por almoço beneficente.

Para o vice-reitor do seminário, padre Allan de Menezes, esse é um momento muito importante para todos que fazem ou fizeram parte do instituto, que durante os 100 anos formou cerca de 300 padres.

"É muito bom conseguir chegar a 100 anos de funcionamento. Esse é o único seminário da cidade e ainda recebe seminaristas de Campos. Vamos fazer essa festa com um grande louvor pelas inúmeras graças alcançadas durante todos esses anos de serviços dedicados à Igreja de Jesus Cristo. Hoje, o seminário é responsável pela formação de quase cem seminaristas provenientes de todas as paróquias de Niterói".

Funcionando na Rua Genserico Ribeiro, no Fonseca, o Seminário São José abriga, hoje, 94 futuros padres. Somente neste ano, a procura, segundo padre Allan, foi de 25 jovens, com idades entre 20 e 25 anos.

Segundo o vice-reitor, a procura é grande, mas a desistência também.

"No último ano, entraram 26 seminaristas e sete não completaram, sendo que três desistiram e em quatro, não identificamos a vocação sacerdotal. Por isso, chegamos a formar 11 padres, em média".

O pároco ainda explicou sobre as atividades realizadas pelos futuros padres no seminário.

"São nove anos de dedicação. Eles ficam internos aqui durante todo o ano, e saem no período de férias normais. As visitas são sempre nos primeiros sábados do mês, às 16 horas. Depois do ano de observação, os seminaristas entram no período propedêutico, ou seja, iniciante. Nessa fase eles passam por ensinamentos de relações humano-afetivas, psicológicas, doutrinal e espiritual. Depois, ingressam no seminário maior, onde prestam vestibular para a faculdade de Filosofia, cursada em três anos. Em seguida tem um ano pastoral, ou seja missionário, no qual vão para cidades distantes ajudar aos mais necessitados. Por fim, ingressam na faculdade de Teologia, que dura mais quatro anos e se formam", ensinou.

Um dos seminaristas, Francisco José Monteiro Junior, de 22 anos, está no terceiro ano de ensinamentos. Ele conta que percebeu a vocação quando começou a frequentar as missas.

"Eu não professava nenhuma fé até os 17 anos, quando a minha irmã, em um trabalho voluntário no Hospital Antônio Pedro, conheceu o reitor do seminário. Ela começou a frequentar as missas e eu a acompanhei. Em 2004 fiz a primeira comunhão e a crisma e em 2007 larguei o curso de nutrição, na Universidade Federal Fluminense (UFF) para entrar no seminário", lembrou.
Segundo Francisco, o começo não foi bem aceito pelos pais.

"No início, principalmente meu pai, achou que seria uma fase porque eu não estava gostando do curso de nutrição. Quando estava próximo de completar um ano da fase de observação e entrar no seminário, ele percebeu que era de verdade a minha vontade".

Devido ao trabalho realizado, o Seminário Arquidiocesano São José de Niterói recebe ajuda de várias entidades, entre elas, a internacional Movimento Serra. De acordo com o presidente, Genarino Pignatari, o objetivo é rezar e trabalhar pelas vocações sacerdotais.

"Tudo o que nós podemos fazer pelo seminário nós fazemos, porque trabalhamos em prol dessa causa. Nosso carisma são os sacerdotes", explicou.

Pignatari ainda falou da importância do centenário da instituição.

"É uma data muito importante para Niterói e para o Brasil todo. São cem anos formando, vendo a vocação e formando novos padres. Por isso a nossa festa vai ser tão bonita, com a presença, inclusive, do núncio apostólico".

Palacete foi construído em 1842

A sede do atual Seminário Arquidiocesano São José de Niterói foi construída em 1842, o chamado de Palacete da Soledade. A construção foi idealizada pelo arquiteto italiano Antônio Forchini, seguindo a tradição dos barões do café. Em 1908, o padre Pio X transferiu, no dia 25 de fevereiro, de Petrópolis para Niterói a sede do bispado, elegendo o cônego Bennassi como bispo diocesano. Ele então escolheu o Palacete da Soledade, doado por Francisca Elisa Xavier, a baronesa da Soledade, como palácio episcopal.

Dom Bennassi percebeu então a falta de um seminário para a formação do clero em sua diocese e, em 11 de janeiro de 1909, criou o Seminário Menor.

O Fluminense

segunda-feira, 16 de março de 2009

Ano Sacerdotal - (19 de Junho de 2009 - 2010)


Por ocasião dos 150 anos da morte do Santo Cura d'Ars, João Maria Vianney, Bento XVI anunciou esta manhã que, de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010, se realizará um especial Ano Sacerdotal, que terá como tema: "Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote".

Segundo comunicado divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o Santo Padre abrirá este Ano presidindo a celebração das Vésperas, em 19 de junho, solenidade do Santíssimo Coração de Jesus e Dia de santificação sacerdotal, na presença da relíquia de Cura d'Ars trazida pelo Bispo de Belley-Ars. Bento XVI encerrará o Ano em 19 de junho de 2010, participando de um "Encontro Mundial Sacerdotal" na Praça S. Pedro.

Ainda de acordo com o comunicado, durante este Ano jubilar, Bento XVI proclamará São João Maria Vianney "Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo". Além disso, será publicado o "Diretório para os Confessores e os Diretos Espirituais", junto a uma coletânea de textos do Santo Padre sobre temas essenciais da vida e da missão sacerdotal na época atual.

A Congregação para o Clero, em parceria com os Ordinários diocesanos e os Superiores dos Institutos religiosos, será o encarregado de promover e coordenar as várias iniciativas espirituais e pastorais. A finalidade deste Ano é ressaltar sempre a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea, como também a necessidade de potencializar a formação permanente dos sacerdotes, relacionado-a com a dos seminaristas.

sábado, 14 de março de 2009

Dom José Cardoso Sobrinho, OCarm














Grande defensor da ortodoxia católica, o ainda metropolita Dom José Cardoso. Em fase de conclusão do seu episcopado na "veneza brasileira", ficará na história eclesiástica do Brasil como um bispo que lutou e aplicou sua autoridade de arcebispo ao defender e aplicar o código de direito canônico e a doutrina moral da Igreja Católica. Com isso gerou muia polemica e foi visto por muitos como "ditador", "inquisidor"e "intolerante".

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Amado e admirado pela maioria da chamada ala "conservadora" e "tradicional" da Igreja. E despressado e até odiado pela maioria da ala que segue a dita "teologia da libertação", sempre mostrou quem mandava e controlava tudo, com seu cajado de Pastor. Nos poucos meses que ainda lhe falta como Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, ele não se omite aos abusos da sociedade como no recente caso da menina de 9 anos que sofreu um aborto indusido por médicos do Recife, no qual foram excomungados automaticamente por tal ato.
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O caso tornou-se tema de vários debates e foi divulgado em todos os jornais do mundo. O arcebispo foi apoiado por todos os bispos da CNBB Nordeste 2 e por autoridades da Santa Sé, além claro do Bispo Primaz do Brasil.
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Dom José foi e é ainda muito hostilizado por muitos admiradores do finado Dom Helder. Creio que o proximo arcebispo de Olinda e Recife, também será comparado com o "Dom", e as críticas surgiram e a hostilidade também, por parte dos fiéis e sacerdotes ordenados por Dom Helder.
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Dom José também ficou famoso em fechar uma "faculdade" de Teologia e um "Seminário" nos primeiros anos do seu governo na Arquidiocese de Olinda e Recife. Pois os dois , pregavam a Teologia da libertação e até algumas doutrinas divergentes da oficial pregada pela Santa Sé. Dom José também deixou de renovar contrato (provisão canônica) a muitos padres religiosos "missionários" em sua arquidiocese por serem de um linha ultra progressista e até TL. Além de muitas transferencias (algo cotidiano e permitido pelas leis da Igreja) . Isso fez nascer na Arquidiocese a cultura da "passeata" e do "abaixo assinado" por toda vez que o arcebispo tranferisse um padre para outra paróquia. Como também teve casos de Demissão, suspensão e expulsão de muitos padres, que cometeram delitos canônicos e imorais.
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O Curriculo de Dom José :
Foi Bispo em Paracatu-MG durante 6 anos (1979-85)
Nomeado Arcebispo para Olinda e Recife , (1985- 2009)
Estudos:
Graduado em Filosofia e Teologia;
Pós graduado em Direito Canônico e Direito civil
Doutor em Direito Canônico.
Foi Professor em Direito Canônico - Roma/Itália (1957-60)
(Colégio Internacional Santo Alberto);
Conselheiro Geral da Ordem Carmelida (1957-60);
Procurador Geral da Ordem Carmelita (1971-79);
Presidente da CNBB NORDESTE 2 (1987-1991)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Cardeais criados por Pio XII - Consitório de 1953


Angelo Giuseppe Roncalli ( futuro Papa João XXIII )

Fernando Quiroga y Palacios


Josef Wendel


Aloysius Stepinac


Alfredo Ottaviani


James Francis McIntyre


Giacomo Lercaro


Paul-Émile Léger


Giuseppe Siri


Stefan Wyszynski


Maurice Feltin


Pietro Ciriaci


Gaetano Cicognani


Valerio Valeri


John Francis D´Alton


Marcelo Mimmi


Crisanto Luque